Deus é amor!

“O mais jovem disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’” – Lucas 15:12

Esse versículo faz parte da Parábola do Filho Pródigo. É uma das mais comoventes e também conhecida e citada. Antes dela, no Evangelho de Lucas, vêm outras duas parábolas belíssimas: a da Ovelha Perdida e a da Moeda Perdida. Todas as três manifestam a alegria de Deus pelo pecador que se converte e pode ser salvo.

O processo de conversão começa com a tomada de consciência: tratado pior que um porco, o filho mais novo – que se encontrava faminto, falido e desmoralizado – decide voltar para a casa de seu pai, mas não como filho e sim como empregado. O pai não apenas o perdoa, mas o restabelece na dignidade de filho.
Para ser filho amado, basta ser filho e estar arrependido; não é preciso ser perfeito.
Se o pai o acolhesse apenas como empregado não haveria festa, e o próprio pai também não se alegraria. O filho mais novo também precisava perdoar-se e reconhecer-se como ainda filho. É a misericórdia do pai que torna isso possível.
O filho mais velho é justo e perseverante, mas de uma justiça praticada exteriormente, incapaz ainda de acolher o irmão que volta. Diante do pai ele se refere ao irmão como “seu filho”. O pai lhe diz “seu irmão”, que estava morto e tornava a viver; perdido, mas novamente encontrado. Era preciso festejar e se alegrar.

A parábola não diz se o filho mais velho entrou para participar da festa. Na parábola ele representa os doutores da Lei e os escribas que se recusavam a participar da alegria de Deus Pai pela volta dos pecadores à dignidade da vida. Jesus faz um apelo profundo a essas autoridades para que também usassem de misericórdia. O mesmo apelo Ele faz hoje a nós.
- Luiz Carlos do Nascimento -

Esta é a última semana da Quaresma. Aproveite esses últimos dias para refletir e, se você por qualquer motivo se afastou do Pai, volte para os seus braços de amor! Deus abomina o pecado, mas ama o pecador e se alegra por cada um de seus filhos pródigos que retornam ao lar!