Tríduo Pascal - Paixão do Senhor

No segundo dia do Tríduo Pascal, celebramos a Paixão do Senhor. Na Paixão de Cristo, a redenção da humanidade.
Deus é apaixonado por nós e a Sexta feira Santa nos revela isso. Entristecer-se neste dia contemplando a Cruz, significa ter sentimento. Manifestemos nossa fé e nossa gratidão.

No Jardim do Getsêmani, as oliveiras projetavam suas sombras sobre a terra. No céu, nuvens ocultavam a luz da lua. As trevas cobriam o jardim. Os discípulos dormiam... Somente Jesus se mantinha acordado. Solidão... abandono... silêncio... Jesus rezava.
Os soldados aproveitando-se das sombras da noite tomavam posição. Judas aparece diante de Jesus.

Judas, já havia recebido as 30 moedas - preço da traição - dá um passo a frente e o beija na face. Era o sinal e por entre os arbusto surgem os soldados com espadas e cassetetes. Prenderam Jesus!
Pedro negou, por três vezes, a Jesus. Teve medo, fraquejou. O galo cantou.
O julgamento... uma farsa! 70 membros na sessão extraordinária daquela sexta feira. Do que o acusavam? De ter se rebelado contra as autoridades e ter agitado o povo para fazer o mesmo. Caifás pergunta: “És tu o Messias, Filho de Davi, Filho de Deus”?
Jesus responde: “Tu o disseste”!
E as vozes se levantaram: “Blasfêmia, blasfêmia, blasfêmia”! Gritos de ódio: “Crucifica! Crucifica! Crucifica!” E o poder romano condenou Jesus a morrer na cruz e O entregou aos soldados. Pilatos? Pilatos lava as mãos... E Jesus? Mesmo sabendo da sua condenação, não fez acordo e nem procurou fugir para sobreviver. Assumiu a cruz, por amor!
Açoites... zombaria... manto vermelho... coroa de espinhos.

Monte Calvário. Altar do sacrifício. Jesus é estendido na cruz, pregos entram às marteladas em seus pulsos e pés. A cruz é erguida e Jesus fica entre o céu e a terra. Por volta das três horas da tarde, Ele exclama: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” Morte sofrida... Jesus entrega-se a Deus e às pessoas por amor. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tudo está consumado!
Dentro de uma cova profunda, escavada na rocha, colocaram o cadáver de Jesus. Sobre a entrada, uma grande pedra. O entardecer caía sobre as muralhas de Jerusalém... as primeiras estrelas começavam a brilhar... as trombetas do templo anunciavam o início do descanso do sábado. Lágrimas... medo... tristeza...
- Guilherme Fredrich -